segunda-feira, julho 23

Recortes atuais relembra o período ditorial bransileiro na cidade de São Francisco do Brejão: A VERDADE AMORDAÇADA

A repressão sofrida por ocasião da ditadura militar em 64, teve como grande marco, o cerceamento da imprensa. Milhares de artistas, jornalistas, intelectuais, políticos e estudantes ficaram impossibilitados de manifestar os seus pensamentos. Foram vistas neste país as mais terríveis atrocidades cometidas contra a liberdade de imprensa. A Constituição de 1988 é a Lei que serviu e serve de base para que vários códigos legistas fossem publicados visando garantir o principio constitucional da liberdade de manifestação dos pensamentos.
 
Nos últimos anos tem sido constante o ataque ao direito de imprensa, onde personagens em todo o país tem sido vítima daqueles que em nome de toda espécie de crime tem tentado calar a imprensa, seja ela, falada ou escrita. Tim Lopes, repórter policial da Globo do Rio de Janeiro e Décio Sá, jornalista e blogueiro de São Luiz que denunciou uma quadrilha que praticava o crime de agiotagem, no entanto, graças a Deus que todas estão catalogadas como crimes que foram elucidados, mas paira silenciosamente neste país muitos crimes que tem atendido o interesse de grupo criminosos e poderosos políticos.

Não muito longe desta realidade, em São Francisco do Brejão, um fato curioso da tentativa de deixar no anonimato a realidade daquela comunidade, em que o radialista Francisco Vale viveu um momento de
tensão ao realizar o Programa Rádio Comunitária da Rádio Brejão FM Comunitária, o mesmo ao realizar comentário sobre as condições da ambulância que transporta pacientes em Imperatriz e falar dos recursos na ordem de R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais) que foram destinados pelo governo do estado por meio da Secretaria de Cultura para custear as despesas e projetos montados para as festividades do São João, quando o referido foi interpelado por uma ligação telefônica de uma pessoa identificada por Araújo, o mesmo perguntara porque o mesmo estava falando do prefeito, o radialista defendeu-se, informando que estava apenas falando das condições do veículo ambulância, foi quando o suposto ameaçador disse que iria fechar a rádio e que iria pegar o radialista pois estaria esperando o mesmo entrar em Imperatriz.

Denunciado à justiça pelo tom ameaçador com que se dirigiu ao programa e ao radialista, é esperar que pelo menos uma resposta seja dada, afinal, o Maranhão e o país precisa dar uma basta nas tentativas de calar a imprensa por meio de artifícios tão sórdidos e ameaçador da vida humana.

Nota do blogue: A política de São Francisco do Brejão, precisa de uma vez por todas, ser levada mais a sério por seus homens e mulheres que direto e indiretamente ostentam o poder político e policial atualmente na cidade, imperando apenas a sua única e exclusiva vontade e linha política. São Francsico do Brejão, está no mapa das cidades maranhenses, assim sendo, impera sobretudo, hoje, amanhã ou após 7 de Outubro, a vontade daqueles (as) que realmente emanda o poder no Brasil, o povo. Este povo não se curvrá na hora certa, diante daqueles que hoje, escondem-se por detrás de um birô fruto do cargo que ora ocupa ou ao fardamento militar a ques está exercendo, ambos os salários pago por todos que fazem desta pequena geograficamente mais gigante na sua alma e na sua gente humilde, simples e honesta, devendo estes, obter total e irrestrito respeito daqueles que pensam que o poder que hoje paira sobre seus ombros, servem apenas para amordaçar e perseguir os que pensam e são diferentes. 

A este profissional da imprensa, meu amigo Francisco Vale: "Você não está sozinho. Não mediremos esforços para denunciar este atentanto contra a sua pessoa e sobretudo a liberdade de imprensa e de opinão. Brejão merece e precisa de altivez e da sua capacidade de voz".  

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