sábado, outubro 13

A reunião entre a incompetência somado a tramóia dos vagalumes"


Magnaldo (PSDB) e Alex Santos (PV) - Juntos para valer

Em São Francisco do Brejão (MA), cidade que fica localizada a aproximadamente 70km de Imperatriz, sudoeste maranhense, ocorreu algo inédito no pleito eleitoral de 2012, a união entre uma administração desastrosa do atual prefeito não reeleito, Alex Santos, filho da ex-prefeita Sônia - (cassada), quando fora gestora daquele município, no apagar das luzes do dia 04 (Quinta-feira) próxima passada, depois de se convencerem do inevitável: "Adão Carneiro-13 seria o próximo prefeito daquela cidade, juntaram seus punhados de votos para tirá do povo e do futuro da cidade, a chance de se ter um gestor de fato - comprometido com a sua gente e o progresso transformado em trabalho. O PSDB e a turminha do Magnaldo, se assemelha aos vagalumes que ao anoitecer, caíam para visitar principalmente nas madrugadas que antecederam os 8 dias da eleição de 7 de outubro. 

Mãe Sônia, como é popularmente chamada e Magnaldo (PSDB)

Acordão - Fora ai que os dois grupos, de um lado liderado por Sônia e seu filho e prefeito Alex Santos com a dupla do mal - Magnaldo e seu sogro Antonio Baiano, para não esquecer, Zé Dóia o candidato a vice-prefeito na chapa de Magnaldo. O último dia 04, foi vexatório para ambos os grupos citados,  que realizaram dois pífeis comícios, onde não agromeraram sequer 300 pessoas juntando os dois, enquanto Adão Carneiro e os partidos coligados arrastaram multidão e promoveram o maior ato público já visto na história política da cidade, dali já se sabia que a vontade soberana do povo estava consagrada para eleger o melhor candidato e quem tinha a estrutura política externa para imprimir um governo de fato pensando na transformação da cidade. A cidade se ventila inclusive, que o PSDB, teria asumido as despesas de campanha de Sônia e Alex do último mês, incluindo carros de som, ônibus, pessoal, gráfica e outros gastos inerentes ao pleito, além de ter havido uma negociação de Secretarias para o grupo de Sônia no futuro governo, é o que se especula nas ruas da cidade.


Natanha ao fundo de colete amarelo - A operadora
Compras de votos - Quero antes de mais nada, testemunhar algo inédito que jamais tinha visto em minha vida, "moradores da macro-região do Trecho Seco, passarem literalmente a noite acordados, muitos com lençóis sobre os ombros a fim de minimizar o frio, a espera dos negociantes do voto, compradores ambulantes. Aqui sinseramente, e a própria polícia é testemunha, que a coligação: "O progresso está voltando", realizou um tabalho eminentemente fiscalizatório. Foi uma cassada que está registrada em vídeos e fotos para arquivo e utilizado em seu devido momento oportuno, fruto da irresponsabilidade de homens públicos que deveriam não se valer da necessidade e miséria de um povo que suplica uma verdadeira política pública séria, não uma esmola de 50,00 ou 100 reais na noite anterior a um processo eleitoral que deveria está em jogo, projetos, propostas e pessoas a fim de lutar e trabalhar por seus representados, diferente do trabalho irresponsável e corrupto utilizado pela coligação: Brejão, verás que um filho teu não foge a luta, liderado por Magnaldo e sua principal operadora, que responde pelo nome de Natanha, funcionária pública municipal. Era brincadeira séria, porém, as vezes engraçada, nossos veículos atrás destes compradores de miséria e de voto, somado a irresponsabilidade do acordão que a ex-prefeita Sônia firmara com o PSDB daquela cidade, estas duas combinações de última hora, tirou, (por enquanto), a real vitória de Adão Carneiro de lograr êxito ao pleito eleitoral de 7 de outubro de São Francisco do Brejão.

Outras considerações - Utilizei pouco deste expediente durante o processo eleitoral próximo passado, tanto de Brejão, quanto de outros olhares externos pelo qual me exige a condição de observador da vida, da história e dos acontecimentos contemporâneos, aqui, minhas sinceras desculpas. Sobre o processo eleitoral de São Francisco do Brejão, após 7 de outubro, ainda não tinha me posicionado, o q fiz neste ato, misturado a repúdio daqueles que dizem hoje nas rodas de conversas da cidade, a citar, Zé Dóia, o candidato a vice-prefeito de Magnaldo, que destilhou palavras sujas esta semana ao afirmar - "Demos foi uma rasteira nestes endinheirados, enquanto eles corriam atrás do grupo que estava no Trecho Seco, eu comprava votos aqui no centro e nos lotes", palavras de Zé Dóia, gravada em áudio por uma pessoa da cidade.  

O medo - Apesar de terem "183 votos a frente", conseguido corruptamente, Magnaldo do PSDB e seu grupo político, comemoraram timidamente. O temor de muitos de seu grupo e alguns eleitores puxa-sacos, é de que deverão não assumir, até mesmo não serem diplomados pela justiça eleitoral. Sobre este assunto, trago maiores informações nos próximos dias.

Justiça eleitoral - Vemos que o arcabouço judicial precisa e muito ser ampliado a fim de evitar que tamanho desvio de personalidade moral, seja cometido principalmente nos pequenos municípios, as  Polícia Militar e Civil, são pouco preparadas para enfrentar a questão, por diversas vezes solicitamos auxílio, de alguma forma nada fizeram ou demonstraram condições estruturais para tal resolutividade.   

Um comentário:

Bida Torres disse...

A política é um jogo, e como tal, existem dois lados, o dos que ganham e dos que perdem, o Objetivo é sempre a vitória, mas é necessário se preparar para a derrota, pois quem não sabe perder também não saberá ganhar, e nisso consiste a sabedoria nesse jogo: arte de saber perder.
Observando sua postagem nada imparcial, me pergunto: a questão aqui é a moralidade política ou a ânsia de vencer a todo custo? Você diz que o povo suplica por uma política pública séria. O povo é sério? Para mim, o povo é que é corrupto, e de onde saem os políticos que nos representam? Do meio do povo. Não existiria político corrupto se o povo já não o fosse. E é por isso que o período eleitoral virou esse círculo vicioso de compra e venda de voto que já vem de muito tempo e que aqui no Brejão parece que a cada ano eleitoral fica pior.
Quanto ao merecimento de quem deve governar, não sei até onde é verdade ou mentira o que se fala por aí, mas minha opinião é simples de entender: o povo tem poder de escolher quem ele quer que governe sua cidade, na política ganha quem tiver as melhores estratégias. Se dois grupos se uniram para derrotar outro e o povo também quis assim, que assim seja.
Pode-se contestar tudo na política, menos os números de votos da urna (pelo menos no nosso sistema eleitoral). Agora, se o povo vai se arrepender ou não da escolha que fez Só o tempo vai dizer e é o que eu espero que aconteça que as pessoas mesmo avaliem suas decisões, porque no final de tudo, “o povo tem o governo que merece”.